Não vivi em um mundo sem Stan Lee. Bem, pelo menos não sei como viver em um mundo sem. Ele se despediu de nós, mas todos carregam um pedacinho de sua criatividade, de seus personagens, e de seu carisma dentro de si.
Uma geração de heróis, saídas praticamente de uma única mente, nos ensinando tolerância, respeito, nos mostrando como abraçar as diferenças é essencial para uma sociedade melhor. Sem Stan Lee, o mundo não fica órfão, pois toda a sua mensagem já faz parte de nossas vidas.
95 anos parece muito aos olhos comuns, mas não foram o suficiente para os seus fãs. Não estávamos prontos para se despedir do pai de nossos heróis favoritos. E, se tem uma coisa que aprendemos com o mundo dos últimos anos, é que as mensagens dos personagens de Stan Lee ainda são muito necessárias. No lado da ficção, os super poderes; no lado da realidade, as diferenças sociais inerentes em cada ser humano.
Obrigado, Stan Lee. Obrigado por nos mostrar que desde um adolescente de 15 anos, em seus primeiros passos na vida adulta, até um mega bilionário, com tudo ao seu alcance, são capazes de fazer sua parte por um mundo melhor.
Obrigado por nos mostrar que “aberração” muitas vezes vem de uma mera interpretação desumanizada, pois, do outro lado, também existem sentimentos, existe uma história de vida, repleta de batalhas pessoais, recheadas de vitórias e derrotas.
Obrigado por demonstrar que “com grandes poderes vêm grandes responsabilidades”, e que cada um de nós possui um poder que deve ser guiado por uma mentalidade consciente, respeitosa e benfeitora.
E, acima de tudo, obrigado por nos ensinar a sonhar, imaginar, criar.
Obrigado, Stan “The Man” Lee.
Excelsior!