Depois do estrondoso sucesso do primeiro filme de Deadpool, a expectativa para uma sequência, prometida na cena pós-crédito do longa de 2016 do mercenário, era gigantesca. Principalmente pela promessa da presença de Cable como o antagonista da história.
Deadpool 2 começa com o estilo já conhecido do seu primeiro filme, mostrando que, o que se chamou atenção por ser ousado e fora da curva, agora se torna a identidade e marca registrada dos filmes de Wade Wilson.
Logo nos primeiros minutos, já recebemos uma enxurrada de referências de filmes de heróis, mostrando qual é o objetivo dos filmes do anti-herói: agradar os fãs dos quadrinhos (com um jeitinho Deadpool, obviamente) que acompanham os filmes de heróis há tanto tempo.
Porém, em determinados momentos, o filme caminha para momentos muito mais dramáticos e sombrios, felizmente sem perder a postura necessária para uma história do personagem mais zoeiro da história dos quadrinhos. Os roteiristas, atores e o diretor souberem medir a carga emocional do filme de forma competente.
Repetindo a fórmula do filme de 2016: uma história clichê abordada de maneira totalmente escrachada e fora dos padrões, Deadpool 2 é divertidíssimo, mas já não surpreende tanto quanto o seu antecessor, além de transmitir um sensação de pressa em seu roteiro. Felizmente, o universo se expande, e a presença de personagens como Cable e Domino (personagens incríveis, por sinal) mostram como o mundo que tange o mercenário é riquíssimo e repleto de boas histórias para serem contadas em filmes futuros.
Deadpool 2 é um filme pensado e feito para os fãs do universo dos super-heróis no cinema, e mostra, mais uma vez, que Ryan Reynolds nasceu para este papel.