A terceira parte da trilogia de Dan Brown nos cinemas estreou na última semana nos cinemas mundiais com muita expectativa do público, que esperava reviver os bons momentos de suspense e mistério dos longas anteriores, O Código da Vinci e Anjos e Demônios.
Em Inferno, Tom Hanks retorna ao papel de Robert Langdon, o professor especializado em iconografia religiosa. O ator, mais uma vez, não compromete e tem uma boa atuação. Visivelmente ele é o cara certo para viver Langdon nos cinemas. Ao mesmo tempo, contracena com outros bons atores, como sua nova parceira Felicity Jones e os vilões Omar Sy e Ben Foster.
Inferno segue a mesma fórmula dos filmes anteriores baseados nas obras de Dan Brown, que também é produtor executivo da franquia nos cinemas. A ordem dos acontecimentos são extremamente parecidas, assim como os plot twists e os desfechos. No entanto, isso não tira o clima agradável de suspense do filme, sempre presente nas narrativas criadas por Brown.
Apesar da sensação de Déjà-vu em relação aos antecessores, Inferno é uma produção empolgante e nem um pouco entediante. Contudo, o filme poderia ter abordado um pouco mais a importância dos elementos artísticos do enredo, que são essenciais e foram mais explorados nos longas anteriores, especialmente em O Código da Vinci.
No geral, Inferno não apresenta o detalhismo encontrado nos livros de Dan Brown, mas consegue prender a atenção do público e nos deixar empolgado para vermos mais histórias de Robert Langdon nos cinemas.