Nesta semana (no dia 13 de Setembro, mais especificamente), o segundo jogo de um dos maiores ícones do videogame completou 31 anos: Super Mario Bros. Criado por Shigeru Miyamoto, Mario fez tanto sucesso que foi utilizado até mesmo na apresentação das Olimpíadas de Tóquio realizada no encerramento dos jogos olímpicos do Rio de Janeiro. Por tanto, não podemos deixar uma data tão marcante para os gamer passar em vão.
Sem mais delongas, vamos ao que interessa! Confira algumas curiosidades sobre a sequência do jogo do encanador mais bem pago da indústria digital.
Mas que Mario?
Originalmente, Super Mario Bros. não teria o encanador como personagem principal, já que ele ainda não era o queridinho da Nintendo. O que Myamoto e sua equipe queriam era simplesmente criar um grande jogo de ação, inicialmente, estrelando um quadrado de pixels gigante.
Exatamente… O esboço inicial do personagem para o jogo da franquia que viria a se tornar a mais famosa da Nintendo era um quadrado.
Porém, quando o co-diretor do game, Takashi Tezuka, percebeu as vendas do jogo Mario Bros. para NES (o famoso “Nintendinho”), a ideia de usar o Mario como personagem principal não podia ser deixada para trás. Tezuko passou a sugestão para Miyamoto, que afirmou “ah, ok, acho que isso é uma melhoria”. E que melhoria!
Super Zelda Bros
Super Mario usou alguns elementos de The Legend of Zelda. “Como assim?”, você deve se perguntar, “Zelda foi lançado anos depois de Super Mario!”. Na verdade, a versão japonesa do jogo foi lançada apenas 5 meses depois do Super Mario. Miyamoto projetou e dirigiu os dois jogos ao mesmo tempo.
The Legend of Zelda já possuía muitos elementos desenvolvidos enquanto Mario era apenas um quadrado de pixels ainda. As famosas correntes de fireball no castelo do Bowser, por exemplo, foram originalmente criadas para Zelda.
Antes dos gigabytes
Super Mario Bros. ficava armazenado em um cartucho de 256 kilobits. Isso é o equivalente a 32 kilobytes.
Para se ter uma noção, uma imagem desta matéria possui um tamanho aproximadamente 10 vezes maior que o do jogo.
Antes Goomba do que Nunca
Os goombas, algumas das criaturas mais famosos do Mario, foram o último detalhe adicionado ao game. Na última hora, Miyamoto decidiu que Super Mario precisava de um inimigo simples, que pudesse ser morto com apenas um hit.
Porém, o espaço no cartucho era tão limitado, que a equipe do jogo precisou bolar uma solução simples. O resultado foi uma bola com dois olhos que possuía uma animação de dois frames para simular uma caminhada.
The Dark Side of Mario
A backstory criada para o personagem é mais sombria do que você poderia imaginar. Ela estava presente no manual do jogo.
Bowser e os koopas são, na verdade, feiticeiros de magia negra, que transformaram todos os habitantes do Reino do Cogumelo em arbustos, blocos e cogumelos (wtf?!). Os goombas são habitantes corrompidos do Reino, transformados nestes pequenos “homens-castanha”.
Pois é. Toda vez que você quebra um bloco ou mata um goomba, um pobre cidadão inocente do Reino do Cogumelo é assassinado.
Apesar de salvar a Princesa, no final das contas, todo o Reino continua o mesmo, e você deixa todos os seus rastros de destruição sobre os pobres coitados, vítimas da magia negra de Bowser.
Pense bem nisso da próxima vez que pular em cima de um pobre goomba…
Na verdade o cartucho tem 40 kilobytes.
32KB do programa, como foi citado na matéria, mais 8 kilobytes de gráficos.
Isto se deve a arquitetura do Nintendinho precisar de 2 memórias para funcionar.
Exceto pelo jogo Magic Floor, que foi criado para exemplificar que é possível existir um jogo com apenas uma memória, os outros todos usam além da memória ROM com o programa, conhecida como PRG ROM, uma outra memória para gráficos que também pode ser uma memória RAM, conhecida como CHR ROM, ou CHR RAM.
Fora este pequeno detalhe é uma excelente matéria, parabéns!