Recentemente, a série Sherlock exibiu o seu (possível) último episódio. Os fãs ficaram divididos no desfecho da trama do maior detetive do mundo (depois do Batman?); mas o importante é que a série certamente conquistou muitos, e vai deixar saudade!
Coloque o seu chapéu, acenda um cachimbo, e adentre no seu palácio mental para conhecer algumas curiosidades da série que transportou o “sociopata altamente funcional” mais querido de todos para o século XXI!
Tudo começou com um discurso
Em 2006, o co-autor da série, Mark Gatiss, entusiasta do detetive, foi convidado para o jantar anual da Sherlock Holmes Society, no Palácio de Westminster. Gatiss, que levou Steven Moffat (também co-autor) como convidado, contou sobre um encontro na BBC para trazer o personagem de Sir Arthur Conan Doyle em um especial de Natal.
Ele e a emissora não chegaram a um acordo, porém, quando Gatiss estava de saída, pelos corredores da empresa, esbarrou no jornalista John Simpson, que havia acabado de voltar do Afeganistão. Então, o futuro co-criador de Sherlock teve a ideia de adaptar o universo vitoriano do detetive para a atualidade, fazendo com que o Dr John Watson fosse um soldado que sofreu os horrores da guerra do Afeganistão.
Mark Gatiss e Steven Moffat expuseram sua ideia para os convidados do jantar, e os mesmos aprovaram a proposta da releitura do personagem que todos ali amavam incondicionalmente.
Hora do lanche, Sherlock
Speedy’s Cafe, restaurante frequentado por Sherlock Holmes e John Watson, realmente existe. O local fica na Gower Street, rua em que a BBC utiliza como o famoso endereço 221b Baker Street.
Os fãs que frequentam o Speedy’s Cafe podem desfrutar de pratos especiais para os admiradores de Holmes, como o Sherlock Wrap (frango, bacon, queijo cheddar, alface, pimenta, cebola vermelha, pepino, e molho chilli) e o Watson Wrap (vegetais assados, espinafre, tomate, cebolinha, queijo Brie, e sour cream).
221b Baker Street
A casa localizada sobre o Speedy’s Café, onde Sherlock Holmes vive, é, na verdade, a da foto acima. O flat de um quarto só tem aproximadamente 34 m² e apenas a sua fachada é utilizada para as gravações. O prédio fica a um quilômetro e meio de Baker Street, e, em 2012, estava disponível para ser alugado por £330 por semana.
Sherlock não é sociopata
No episódio A Study in Pink, Philip Anderson chama Holmes de psicopata. Então, o detetive o responde, dizendo “Pesquise direito, Anderson. Eu sou um sociopata altamente funcional”. Porém, isto não é verdade. De acordo com a psicóloga Maria Konnikova, Sherlock demonstra todos os traços de empatia, compaixão e culpa por seus atos; algo inexistente em sociopatas.
No entanto, a National Autistic Society afirma que a mente única de Sherlock, com sua inabilidade para compreender normas sociais e sarcasmo, e incrível capacidade de memorização, podem o caracterizar como autista.
Os russos têm seu próprio Sherlock
Freud’s Method, um drama policial produzido pelo grupo Star Media, possui uma grande semelhança com o seriado do detetive da BBC. O personagem principal é Roan Freydin, um psicólogo e jogador profissional de poker que trabalha como consultor para a polícia, incomodada constantemente com seu jeito excêntrico, mas impressionada com suas habilidades para resolver crimes através da psicologia e intuição.
Até a abertura da série se assemelha muito com a de Sherlock.
Fonte: The Telegraph
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